terça-feira, dezembro 20, 2005

Outono

Era Outono. O início da tarde estava lindo. Quente. Depois do almoço passamos no quarto do Hotel para vestir calções e T-Shirt. Disse-te que íamos para a praia. Sem veres, peguei em preservativos enquanto preparavas as toalhas.

Descemos, saímos, passamos as rochas e fomos para uma praia deserta, bem no meio de escarpas. Grande. Extensa. Enorme. Kilometros de areal só para nós.

Passeamos de mão dada como se fossemos namorados. Corremos no areal. Brincamos com as gaivotas. Atiramos pedrinhas. Estavas feliz. Os teus olhos só me pediam que aquele momento não acabasse mais, que pudéssemos ficar ali para sempre e repetir todos os dias o prazer que estávamos a ter naquele.

Mais à frente paramos. Olhamos em redor e só víamos centenas de gaivotas que nos acompanhavam.

Abracei-me a ti e beijei-te. Sem pressas. Sem medos. Com entrega e com alma.

Abrimos a toalha e sentamo-nos a ver o mar e as gaivotas.

Tiras-te a roupa para apanhar sol. Tu, ali deitada só de bikini, ao meu lado... Beijei-te novamente, mas agora com fome. Da boca passei para o queixo, para o pescoço, para o peito, para os teus seios. Tirei-os para fora do bikini e tu assustaste-te... “E se alguém vem...”, “as gaivotas levantam voo” respondi eu... Deitaste-te novamente e eu brinquei com os teus bicos. Duros. Tesos. Um e outro. Com a língua, com os lábios, com os dentes...

Desci com a minha língua para a tua barriga. Como tu gostas. E desço mais.

Beijo-te a tua testinha, trinco-te... Sem cerimónia, meto a língua dentro de ti e ouço-te gemer... assustas as gaivotas...

Levantas-te, vês que nada se passa, e, sem hesitação, tiras-me os calções e dizes que me queres chupar. Podes que me vire. Pedes o meu pau na tua boca.

Ficamos ali, deitados, a fazer um 69 delicioso, com centenas de gaivotas à volta e o barulho do mar como música de fundo...

Tiveste dois ou três orgasmos. Não sei. Tu também não porque um durou muito tempo...

Queres fazer-me vir na tua boca porque achas que não há preservativos... mostro-tos e dás-me um beijo.

Vens para cima de mim e dizes que queres assim... a cavalgar-me... a controlar o que entra e sai... o ritmo...

Poucos minutos depois tens outro orgasmo e pedes-me para me vir... assim... bem dentro de ti... que queres sentir-me... que queres ver a minha cara a vir-me dentro de ti...

Digo-te que estou a gostar e que quero estar assim mais um pouco... está a saber muito bem... mas tu não queres esperar e aceleras o ritmo... tento prender-te... tento acalmar-te...

Deitas-te sobre mim, só a mexer o rabinho, para cima e para baixo, e dizes-me ao ouvido “Vem-te na minha cona agora que logo vens-te no meu cu...”

Nem 5 segundos, viemo-nos juntos, entre gemidos e palavrões... entre leite e mel...

Ficamos ali deitados mais uns minutos a recuperar. Abraçados. Nus.

4 Comments:

Blogger Felina said...

Foda-se, que post maravilhoso...

Adoro o realismo que dás aos teus relatos. Nem consigo distinguir a fronteira entre a realidade e a imaginação...
Muito bom, mesmo!!!

Bela foda, sim senhor!!!

Que tenhas um excelente Natal e conta-nos tudo, depois!!!

quinta-feira, dezembro 22, 2005 11:26:00 da manhã  
Blogger ninfa said...

excelente post :)

quarta-feira, fevereiro 01, 2006 8:41:00 da tarde  
Blogger Felina said...

SINTO SAUDADES TUAS!!!

VOLTA, POR FAVOR!

PLEEEEEAAAASSSEEEE.......

quarta-feira, abril 05, 2006 3:04:00 da tarde  
Blogger Felina said...

Este teu post termina com:" Ficamos ali deitados mais uns minutos a recuperar. Abraçados. Nus."... bem, aposto que já se vestiram e nunca mais tiraram a roupa... cum carago... tenho sede das tuas palavras, dos teus textos... muito bons e muito raros, agora...
Espero e desespero por ti... humm... pelos teus textos!!!

Beijos Felinossssss......

quinta-feira, abril 06, 2006 5:23:00 da tarde  

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