terça-feira, novembro 22, 2005

Da infância à maturidade

Conheci-te era criança. Éramos crianças. O simples toque dos nossos lábios era tabu. Era proibido.
Tu eras escuteira e com um educação rigorosa. Os 300 Km que nos separam são demasiados para crescermos juntos mas recusamo-nos a estarmos separados.
O tempo passa. A idade passa. Os anos passam.
Procuro-te no sítio mais banal e encontro-te. O grande livro traz-te de volta.
Jantamos. Bebemos. Brindamos.
Divertimo-nos e mostrei-te que a nossa história ainda ia a meio.
Ao longo destes anos todos, traímo-nos mutuamente.
Tu tiveste os teus homens. Eu as minha mulheres.
Sentimos que era altura de nos entregarmos um ao outro.
Pedi-te para ir para tua casa. Quiseste o meu quarto de Hotel.
Quis o beijo de todo este tempo.
Beijei-te. A tua língua é doce, quente, carnuda, cheia. Enquanto julgo enganar-te com a minha língua, dispo-te.
Descubro que o enganado sou eu. Vens com um body corpete. Escarlate. Lindo. Meia de liga a condizer.
“Vesti-me para ti” dizes tu com aquele ar malvado de menina bem.
Parece que os anos a estudar fora de Portugal te abriram os horizontes.
Cresceste bem. Enquanto nos beijamos, acaricio as tuas nádegas tenras mas firmes.
Que corpo que tu tens.
As roupas não te fazem jus. “Eu sei. Divirto-me com isso!”
Sentas-te no sofá. Enclausuras-me com as tuas pernas e a mesinha.
Desaperto-te o body. “Tirei os pelos para sentir melhor a tua língua!” Apenas um tufo em forma de triangulo invertido sobra...
“Tu és terrível! Desde sempre... tu és terrível!”
“Desde que atendi o telefone que te queria!”
Eras um rio. Sentir os teus grandes lábios encharcados a abrirem-se para mim. O teu gosto. A textura. A pele. É inesquecível.
Ponho as tuas coxas nos meus ombros. Puxo-te para mim. Ficas exposta.
A minha língua passa do teu cuzinho, pelos teus lábios para o teu clit.
Os teus dedos prendem-se no meu cabelo e obrigas-me a lamber-te o teu clítoris.
“Vou-me vir!!!”
Continuo...
“Vou-me vir!!!” “Vou-me vir!!!”
Apertas a minha cabeça com as coxas. Abro a boca e meto a língua dentro da tua cona quente e molhada.
Libertas uma lufada de sumo vaginal. Prendes-ma a cabeça para que fique com a língua dentro de ti. Encho a boca. A minha saliva, o sumo da tua cona. “Dá-me a provar como estou hoje”. Beijei-te.
Levantaste-te. Foste à janela do quarto e abriste as cortinas. “Gosto de ver as luzes. Vem cá”
Cheguei junto de ti. O fecho das calças parecia manteiga nas tuas mãos.
Senti a tua mão, os teus lábios, os teus dentes, a tua língua e a tua garganta. Chupavas como uma desalmada.
Puseste as tuas mãos no meu rabo e forçavas para meter o meu caralho mais na tua boca.
“Vamos para a cama. Quero fazer amor contigo!” disse.
“Quero foder aqui junto à janela. Pode ser que alguém veja...”
Dava-te tesão mostrar o quanto gostavas de foder.
Dei-te uma borrachinha para a mão. Vestiste o meu caralho.
Peguei uma cadeira e sentei-me. Sem perder muito tempo, vieste para cima de mim.
Primeiro de frente. Colaste a tua boca na minha. A cada movimento sentia um gemido teu na minha língua.
Depois de costas. Ver-te a foder, o teu rabinho para cima e para baixo. Ritmado. Ao som dos gemidos. Estou quase a vir-me, mas não quero... tens mais para me dar.
Pego em ti e deito-te no chão de barriga para baixo.
“Fala C.. Diz-me o que queres!”
“Fode-me. Devagarinho. Quero sentir bem devagarinho.”
“Não te sinto. Estás demasiado molhada...”
“Vou-me vir outra vez! Fode-me com mais força!”
Berras. Esperneias. Até que paras. Cansada. Ofegante.
“Estás muito molhada. Quase não te sinto!” digo eu ingenuamente.
Empinas o rabo, tiras o meu pau da tua cona encharcada, e com a tua mão, apontas para o teu cuzinho lindo.
“Se doer, paras?”
“Claro que sim!”
Sem me mexer, fazes todos os movimentos até que estou todo dentro de ti.
“Gostas no cuzinho?”
“É como gosto mais...”
Começo com movimento leves e delicados. Sinto os teus gemidos a aumentar à medida que fazia mais forte.
“Fode-me. Com força. Mais....” Senti no teu cuzinho as contracções de um orgasmo.
Não aguentei. “Vou-me vir... Queres que tire? Vou-me vir...........”
“Vem-te no meu cu... Isso...” ao mesmo tempo que o empinavas mais... senti as tuas ancas mexerem-se mais para me fazer vir.
Explodi. É a única palavra. Explodi.
Foi a primeira vez que me vim dessa forma. São experiências.
Também nisso cresci contigo.

2 Comments:

Blogger Felina said...

Um orgasmo com sexo anal é algo de maravilhosos mesmo. Acho que, para a mulher, e eu falo por mim, é tão forte que nos deixa sem forças!!!

Lindo texto... se, defacto, foi verdade, dou-te os meus parabéns. Não só és bom com as palavras, como sabes sê-lo na prática!!!

Continua, gosto muito de te ler!!!

quarta-feira, novembro 23, 2005 11:27:00 da manhã  
Blogger ninfa said...

arrepiante!
Gostei muito de ler :)
já fiquei com tusa, porra! E ainda por cima sozinha em casa :P
é o q dá andar a passear pela blogosfera!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006 8:40:00 da tarde  

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